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CORPO DE BOMBEIROS

VISTORIA DE CONSULTÓRIO PELO CORPO DE BOMBEIROS
Para a legalização do consultório de Acupuntura, a Inspetoria Regional de Licenciamento e Fiscalização, da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, poderá exigir, no seu despacho no verso da Ficha de Consulta de Aprovação Prévia de Local, uma vistoria pelo Corpo de Bombeiro Militar do Estado do Rio De Janeiro.

 

TAXA ANUAL DE PREVENÇÃO E EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS DATI – CBMERJ

A Taxa de Prevenção e Extinção de Incêndios (clique aqui) é paga através do DATI – CBMERJ e cobrada anualmente pelo governo do Estado do Rio de Janeiro, através do Corpo de Bombeiros Militar.

 

CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS

Segundo o referido site do CBMERJ, os incêndios podem ser classificados conforme segue:

Classe “A”: São aqueles cujo combustível queima em superfície e profundidade, deixando resíduos sólidos após a queima (cinzas). São os mais frequentes, e por queimarem em profundidade, requerem um rescaldo bastante cuidadoso. Como exemplos, pode-se citar os combustíveis sólidos: madeira, papel, palha, tecido, etc.

Classe “B”: São aqueles que queimam apenas em superfície, como, por exemplo, os líquidos inflamáveis (gasolina, álcool, querosene, óleo diesel, tintas, etc), os gases infl amáveis (acetileno, gás liquefeito de petróleo – GLP, etc) e os colóides (combustíveis pastosos, como graxas, etc).

Classe “C”: São os incêndios que ocorrem em aparelhos elétricos energizados.

Estes incêndios, após ser retirado o agente energizador, podem ser combatidos como outra classe de incêndio, geralmente Classe “A”. Todavia, deve-se ter cuidado com aparelhos que possuem acumuladores (capacitores e aparelhos de TV, por exemplo), que mesmo após desligados continuam energizados.

Do exposto, vê-se que, num consultório particular, pode-se ter todos os três tipos de incêndio. Daí ser o extintor de incêndio de dióxido de carbono (CO2), o mais apropriado para combater os tipos de incêndio das Classes A, B e C, o mais indicado para consultórios. Consta que, atualmente, já existe a venda um novo tipo de extintor de incêndio mais efi ciente para combater as três classes de incêndio.

 

TIPOS DE EXTINTORES DE INCÊNDIO

  1. A) EXTINTOR DE ÁGUA (H2O)

A água é o agente extintor de uso mais comum e é um extintor muito usado por ser encontrado em abundância. Age por resfriamento, quando aplicada sob a forma de jato sólido, neblina nos incêndios de Classe A ou vapor, é difícil extinguir o fogo em líquidos infl amáveis com água por ser ela mais pesada que eles. É boa condutora de energia elétrica, o que a torna extremamente perigosa nos incêndios de Classe C. Tem capacidade variável entre 10 e 18 litros.

  1. B) EXTINTOR DE ESPUMA (ES)

Existem dois tipos: química e mecânica.

A espuma química, formada por bolhas e CO2, é produzida juntandose soluções aquosas de sulfato de alumínio e bicarbonato de sódio, com alcaçuz, como estabilizador. Sua razão média de expansão é de 1:10.

A espuma mecânica, formada por bolhas de ar, é produzida pelo batimento mecânico de água com extrato proteínico, uma espécie de sabão líquido concentrado. Sua razão de expansão é de 1:6. A espuma mecânica de alta expansão chega a 1:1000. A espuma mecânica é um agente extintor empregado no combate a incêndio da classe “B” (líquidos inflamáveis). A espuma mecânica deve ser aplicada contra um anteparo, para que possa ir cobrindo lentamente a superfície da área incendiada.

Tanto a espuma química como a mecânica têm dupla ação. Agem por resfriamento, devido a água e por abafamento, devido a própria espuma. Portanto, são úteis nos incêndios de Classe A e B.

A espuma é condutora de eletricidade. Portanto, jatos plenos de espuma não devem ser aplicados em incêndios de equipamentos elétricos energizados, ou seja em incêndios de Classe C, porque contêm água.; também não é considerada agente adequado para incêndios que envolvam gases de petróleo.

  1. C) EXTINTOR DE GÁS (CO2)

O dióxido de carbono é um gás insípido, inodoro, incolor, inerte e não condutor de eletricidade. Pesa cerca de 1,5 vezes mais do que o ar atmosférico e é armazenado, sob a pressão de 850 libras, em tubos de aço. É o agente extintor mais indicado para dar combate a incêndio em equipamentos elétricos energizados. Sendo um gás inerte, não é infl amável, nem bom condutor de eletricidade. É eficiente também nos incêndios de Classes B. Não dá bons resultados nos de Classe A. O gás carbônico como agente extintor tem poucas restrições, não devendo ser utilizado sobre superfícies quentes e brasas, materiais contendo oxigênio e metais pirofosfóricos. Quando aplicado sobre os incêndios age por abafamento, suprimindo e isolando o oxigênio do ar.

  1. D) EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO (PÓ)

O pó químico comum é fabricado com 95% de bicarbonato de sódio, micropulverizado e 5% de estearato de potássio, de magnésio e outros, para melhorar sua fluidez e torná-lo repelente à umidade e ao empedramento.

Age por abafamento e, segundo teorias mais modernas, age por interrupção da reação em cadeia de combustão, motivo pelo qual é o agente mais efi ciente para incêndios de Classe B.

Os produtos químicos secos são agentes extintores indicados para dar combate eficiente a incêndios que envolvam líquidos inflamáveis. Podem ser utilizados naqueles ocorridos em equipamentos elétricos energizados (fogo de Classe C), pois são maus condutores de eletricidade. Contudo, deve-se evitá-lo em equipamentos eletrônicos onde, aliás, o CO2 é mais indicado. Não dá bons resultados nos incêndios de Classe A.

O efeito do agente químico seco não é prolongado, caso exista no local fonte de reignição, como, por exemplo, superfícies metálicas aquecidas, o incêndio poderá ser reativado.

Não deve ser usado em painéis de relés e contatos elétricos, como centrais telefônicas, computadores, etc.

 

CLASSES DE INCÊNDIO E AGENTES EXTINTORES

O quadro a seguir explicita os tipos de agentes extintores mais apropriados para as diferentes classes de incêndio.

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